No ginjal

8.7.10
Ouvi algumas pessoas queixarem-se da primeira meia hora da peça O Ginjal ou o sonho das cerejas encenada por Mónica Calle. Eu nunca tinha visto nenhuma encenação da peça de Tchèckov, por isso não posso fazer comparações. Sei que aquela meia hora às escuras me pareceu, apesar de um bocado difícil, poderosa. E a peça está cheia de momentos assim.
A encenadora disse, numa entrevista, que esta é uma peça "onde aquilo que se diz é menos importante do que aquilo que acontece" e, de facto, acho que resume bem o que vi no palco do Maria Matos.

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