Oh, Chesterton, mas os funcionários públicos cresceram e reproduziram-se!

16.1.12
"Alguns reformadores sociais tentam esquivar-se dessa dificuldade, eu sei, por meio de vagas noções acerca do Estado ou de uma abstração chamada Educação,que eliminaria a função parental. Mas isso, como muitas noções de pessoas firmemente científicas, é uma louca ilusão, da natureza de um mero luar. Ela se fundamenta nessa estranha e nova superstição, a idéia de infinitos recursos de uma organização. É como se funcionários públicos crescessem como grama ou se reproduzissem como coelhos. Há, por suposto, um interminável suprimento de pessoas assalariadas, e de salários para elas; e elas responsabilizar-se-iam por tudo o que os seres humanos fazem por si mesmos; incluindo o cuidado com as outras crianças. Mas os homens não podem ter como meio de vida a criação dos filhos dos outros." Daqui.

1 comentário:

  1. Entretanto andei a devorar tudo o que estava atras do link... Oh, Chesterton, porque é que fizeste o que fizeste ? Tinhamos tanto a conversar. Algures, ele vai mais longe e questiona porque é que, por exemplo, ensinar uma matéria a um aluno é mais importante do que ensinar o universo ao filho ? E também fala da diversidade e liberdade da vida doméstica contra a prisão da vida assalariada. Acho que não se estava a referir à fase de ter 2 filhos pequenos... Mas, e se nos andamos a queixar de estarmos em casa apenas e somente porque estamos com uma visão muito limitada. (Gostava que ele aplicasse o que diz das mulheres a toda a humanidade).

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