O mar, sempre o mar

19.8.14






Eu devia ter escrito o post ontem*, depois de regressarmos de Liquiça, cheios de ideias mirabolantes, como a de recuperar o Hotel Tokodede e irmos viver para lá, durante uns tempos, claro.
Hoje, já tive um daqueles dias enjoativos na praia, a olhar para o mar, a mergulhar no mar, a resmungar os “calem-se lá com isso, meninos, portem-se bem” e “parem de gritar, por favor”, a apanhar estrelas do mar, a olhar para o mar, a mergulhar no mar...
Ontem e antes de ontem e no dia anterior também houve mar, tanto mar que cheguei a enjoar como se estivesse a andar de barco. Dormimos numa tenda com as ondas quase a bater nos pés e quando acordei a meio da noite com o barulho do mar e me levantei para ver se estávamos prestes a ser levados por uma onda, estava completamente zonza, mas podia ser da sangria, ou do champanhe, ou talvez fosse do vinho.
O mar estava até bastante calmo.
Mas em Liquiça o mar tem ondas, e areia preta. Em Liquiça é tudo muito bonito e em Maubara também. Apeteceu-me ficar a viver em Liquiça, durante uns tempos, claro.
Antecipo o choque que será regressar a Lisboa. “Vamos mesmo regressar?” Atrevo-me a correr certos riscos. “Deixa-me experimentar conduzir este carro”. Olho de lado para o computador. “Amanhã escrevo”.
Há anos que não estava tão bronzeada.

*no domingo (por causa das falhas de internet não consegui publicar o post na segunda-feira)

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